Há 25 anos, nessa estaçãozinha de trem passei meus últimos dias como ferroviário ativo. Quando saí, deixei esse patrimônio histórico sendo ocupado por uma ONG cultural.
Eu fiz articulações para o tombamento como Patrimônio Histórico do Estado da Paraíba. Lá instalei a Rádio Comunitária Araçá que ainda hoje funciona nesse prédio.
“Obrigado, Fábio Mozart. Como mariense, me orgulho de você ter feito muito por nossa cidade. Se ainda estivesse aqui, muito mais bençãos teriam acontecido com sua visão progressista. Lembro de você e suas crianças naquela casa por trás da estação, onde hoje é um centro cultural. Você deixou seu legado aqui”. (Rosélia Gomes)
“Matei muita barata cascuda nessa estação...” (Jota Alves)
“Esta velha estação ferroviária contém pedacinhos de nós. Louvado seja Deus”. (Antonio Angélico, ex-vereador de Mari)
“Os parabéns vai para você, Fábio Mozart, por ter dado este presente histórico a todos nós marienses”. (Enoch Vasconcelos)
Escrevi um livro contando a história de minhas lutas sociais e culturais em Mari. O livro/cordel “História da Rádio Comunitária Araçá em versos” é encontrado no Sebo Cultural em João Pessoa, pelo site https://lojasebocultural.com.br/produto/historia-da-radio-comunitaria-araca-em-versos/
Essa rádio comunitária foi tema de TCC de Maria de Lourdes Fernandes na Universidade Estadual da Paraíba. https://dspace.bc.uepb.edu.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/11379/PDF%20-%20Maria%20de%20Lurdes%20Fernandes%20da%20Silva.pdf?sequence=1&isAllowed=y
O comunicador Manuel Batista prefaciou a obra em sua primeira edição, lançada em 2009. “Fábio Mozart é cidadão emérito de Mari, porque sua prodigalidade nos rendeu frutos que ainda hoje florescem na cidade, durante o período em que aqui viveu.”
“Ele é um artista que faz questão de repassar conhecimentos. Fundou o grupo de teatro, jornal e outros empreendimentos sócio culturais, a exemplo da rádio comunitária”, escreveu Batista.
Sou grato àquela comunidade pelo carinho e afeição. Já que estou na fase de destacar elogios, vai esse do meu compadre Ciço Filho:
“Fábio Mozart, vulto sagrado das artes paraibanas. Paixão incondicional por nossa cultura. De sangue no olho e bala na língua. Verve fácil, humor fino, súbito e impetuoso. Criador e produtor intrépido e visceral. Ativista e militante de longa e fecunda jornada no front em defesa dos nossos bens culturais”
Caso de violência doméstica aqui em casa. Fui obrigado a assassinar uma barata. Era ela ou eu.
“Inteligências Artificiais criam abaixo-assinado pedindo anistia para a tornezeleira eletrônica de Bolsonaro”. (The Piauí Herald)
Nove em cada dez pessoas concordam com jornada de 4 dias de trabalho, diz pesquisa. O décimo é patrão.
O Sindicato dos Jornalistas da Paraíba não me aceitou como sócio porque não tenho diploma.
A obrigatoriedade do diploma para exercer jornalismo foi imposição da ditadura militar, na ânsia de controlar o pensamento da Nação. Escrever é uma arte, assim como informar, investigar, divulgar e opinar, independente de diploma.
Eu sou jornalista desde 1970. Portanto, faz 55 anos que mexo com informação. Naquele ano, editei meu primeiro jornal, o “Jornal Alvorada”.
No meio de tantos elogios, vai aqui um desacato do meu inimigo Maciel Caju: “Desprezado Fábio Mozart, eu soube que os vereadores de Itabaiana votaram contra seu livro “História de Itabaiana” para ser livro didático. Você merecia mesmo era voto de repúdio!”
“Em verdade, em verdade, vos digo: um cara fuleiro igual a esse Mozart merecia voto de repúdio total e absoluto da vereança. Mas, porém, muito pelo contrário, só botaram terra na merda de livro que ninguém leu, mesmo considerado o alto nível de analfabetismo”.
Respondi: Maciel, foi um grande prazer venéreo reencontrar sua velha mãe, que tantas alegrias e blenorragias me deu.
A Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz vai comemorar 50 anos em 2026. O teatro da Zé da Luz estreou no palco do Itabaiana Clube em 22 de agosto de 1976, com a peça “A peleja de Lampião com o Capeta”, original de Fábio Mozart.
Ontem, estivemos com o prefeito de Itabaiana, Cláudio Neto, para saber se interessa ao Município participar dessa festa do cinquentenário da Sociedade Zé da Luz. Ele acenou positivamente.
A atriz Das Dores Neta esteve no grupo de Zé da Luz em audiência com o prefeito Neto. Enquanto participava da conversa, amamentava sua filha Maria Liz.
O bebê recebe os anticorpos da mãe para proteção contra diversas doenças tais como diarreia e infecções. No caso de Das Dores, sua filha também recebe o leite da arte.
Hoje tem “Estação cultura”, pela Rádio Comunitária Solânea FM às 9 horas da manhã. Apresentação de Fábio Mozart e Batista de Andrade. http://play.radios.com.br/25151#google_vignette
Eduardo Bananinha tem sorte por ser brasileiro. O crime que ele cometeu, de atentado à soberania nacional, dá pena de morte nos Estados Unidos.
Tijolinhos para a professora Telma Lopes, de Itabaiana.
VERSO DO DIA
Armei aquela coivara
Eu mesmo acendi o fogo
Choveu, eu arranquei gogo
Atrás da cerca de vara
E com cipó de taquara
Teci mais uma tipoia
Com canapú e gogoia
Eu fui bem alimentado
Fui fachiar no roçado
Sob a luz dum candeeiro
Acordei num desespero
Tudo ficou no passado
Thiago Alves
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