domingo, 20 de setembro de 2020

POEMA DO DOMINGO

 


Coivara no mato
um fato fatídico
fato flato
ato e lance factual
do novo normal
do mal plural
agroflorestal
 
Evolução do molesto
olhar grosseiro e funesto
do mundo em arresto
o que nos resta de gesto?
compartilhar em protesto
 
Compre em liquidação
em queima do espaço tempo
a terra, floresta e bicho
haveres que por capricho
no jugo da tirania
assume a anomalia
o tacão da covardia
vendia e prostituía
a tribo que noutro dia
cantava em vã alegria
para a soldadesca hiena
a mesma que nos condena
em crime que envenena
essa mudez obscena
de nossa mente pequena


F.M.

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