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domingo, 15 de março de 2015

POEMA DO DOMINGO


Desarmar o inimigo
Jogar no mar o desprezo
Subir no palco e cantar
A paz a plenos pulmões

Desarnar o inimigo
Brindar ao antagonista
Passar o amor em revista
Sem querelas opoentes

Desatar o inimigo
À luz desse armistício
Quero a vida que me resta
Em bonança e placidez

Desenhar o inimigo
No quadro branco de odara
Perdoar, virar a cara
Em nome da benquerança

Destruir no inimigo
A sanha vil, fraticida
Pois é desinteligente
Marchar em batalha vã

Dedilhar com o inimigo
Essa canção sussurrada
Que chama em rara cantiga

Para o encanto da vida

f. mozart

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