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domingo, 24 de julho de 2011

POEMA DO DOMINGO (1)


Chico Mota

Bom dia, Fábio Mozart.

Recebi com surpresa e comoção, a bela homenagem aqui prestada ao meu pai. Muito obrigada!

Há dois anos, criei um espaço para postar sobre a vida do meu pai, seus poemas, canções, eventos. Não fiz muita coisa enquanto ele estava vivo e isso eu lamento. Agora tentarei dar continuidade.
Já sou freguesa do seu blog.

Um grande abraço.

Inês Mota

Com seriedade eu fiz o que pude 
Deus me concedeu uma longa vida
Deu-me uma prole bastante crescida
Que considero ser minha virtude.
Mas, como a morte é inevitável
Jamais poderei ser inseparável
Daquelas pessoas por quem tenho afeto.
Já que eu não posso ficar entre os meus
Breve deixarei o meu último adeus
A genros e noras, a filhos e netos.

Chico Mota


Um comentário:

  1. Bom dia, Fábio Mozart!
    Agradeço mais uma vez por essa referência ao meu pai aqui no seu sítio.
    Vou apenas tomar a liberdade de fazer uma pequena correção do poema, uma décima, que ao postarmos, o primeiro verso ficou separado dos demais, e por essa razão foi transcrito aqui com apenas nove versos:

    Eis o poema:

    Com seriedade eu fiz o que pude
    Deus me concedeu uma longa vida
    Deu-me uma prole bastante crescida
    Que considero ser minha virtude.
    Mas, como a morte é inevitável
    Jamais poderei ser inseparável
    Daquelas pessoas por quem tenho afeto.
    Já que eu não posso ficar entre os meus
    Breve deixarei o meu último adeus
    A genros e noras, a filhos e netos.
    (Chico Motta)


    PS. Nao portunidade, deixo os links de algumas páginas na internet, onde posto sobre meus poetas e escritos favoritos e às vezes rabisco meus próprios devaneios.
    Um grande abraço

    http:/objetobscuro.blogspot.com/
    http:/softvelvet.blogspot.com/
    http:/teianeuronial.com

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