No dia 18 de agosto, sexta-feira passada, participei da cerimônia de fundação e posse dos membros da Academia Bananeirense de Letras e Artes. Velhos e moços artistas, gente de outros tempos como eu e figuras jovens, poetas, compositores, músicos, contadora de histórias, bailarinas, sanfoneiros e escritores. Até um mestre do teatro popular de bonecos tem assento na recém-fundada agremiação. Trata-se de uma miscelânia onde faço o papel de representante do cordel brasileiro. Eu que sou morador dessa bela cidade há apenas três anos, quão pouco sei de sua paisagem humana e sua cultura! Assim mesmo já produzi cinco folhetos bananeirenses, numa secreta tentação de parecer caseiro e íntimo do meu semelhante, vizinho e irmão, agora meus confrades e confreiras da Academia.
Fábio Mozart lançou o folheto ABC da Academia Bananeirense de Letras e Artes e tomou posse na Cadeira nº 2, cujo patrono é o cordelista bananeirense João Melquíades Ferreira.
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Em novembro sai o tão aguardado “Livro proibido de Vavá da Luz”, onde ele se apresenta: “Amados irmãos e queridas irmãs da igreja fescenina de Vavá da Luz, sejam bem vindos ao meu livro. Neste despretensioso e fescenino livrinho, pretendo apresentar ao público desavisado meus poemas, contos e aventuras no mundo louco da santificação plena dos prazeres da carne”. Antes, Vavá aparece na coletânea “Cem anos do Pavão Misterioso”, que está sendo editado pela Universidade Estadual da Paraíba. Os organizadores da antologia pediram veladamente ao poeta fescenino para moderar nas palavras ditas chulas.
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Ainda sobre academias: a Academia de Letras e Artes de Sapé
criou uma Cadeira cujo patrono é meu pai, jornalista e escritor Arnaud Costa.
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O Coletivo Anumará abriu uma sala no Shopping Sul, em João Pessoa. Fomos convidados para fazer
feira de livros e exposição de cordéis.
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Um basbaque nas tais redes sociais: “Nunca precisei de artista,
e sim de médicos, professores, agricultores, mecânicos...” Nietzsche: “A arte é mais poderosa que a Ciência, pois
ela quer a vida, enquanto o objetivo final do conhecimento é o aniquilamento”.
Um salve para o povo de Bananeiras e Mari.
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