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terça-feira, 12 de maio de 2015

Desconfie de alguém que por acaso diga "eu não gosto do Fabinho"

Da série “eu me amo”, sou obrigado a divulgar aqui as mensagens elogiosas que recebo dos meus compadres e comadres espalhados por esse brasilzão que só tem tamanho e safadeza. Pego aqui por acaso uma mensagem de dona Danielly Gomes, do sítio Jacaré, município de Pilar: “Meus parabéns por suas matérias e por estar ajudando com seu trabalho jornalístico as comunidades de meu município”. Não é compensador demais saber disso, que tem gente que se mostra agradecida pelo conteúdo independente de nossos blogues?

Cris Costa mora em Campinas, São Paulo, amiga do meu confrade Jerry Oliveira, comunicador de rádio comunitária. “Fábio, parabéns pelo texto sobre as moedinhas de Jerry. Eu acompanho suas postagens. Você é muitíssimo talentoso”, escreveu ela. Agora me diga: não é de se desmanchar todo de aprazimento ter no rol de leitores esse povo todo, reconhecendo o valor do nosso humilde trabalho? É a tal da compensação moral por acordar cedinho e teclar essas besteirinhas em nome de Hermes, o deus da comunicação.

O jornalista Antonio Franco Nogueira é de Camaçari, na Bahia, leu minha crônica “Academia de poesia broxante” e tascou esse comentário: “Aqui procurando uma forma de, numa frase simples mas representativa, expressar o quanto me regozijou saber, tanto das suas considerações sobre essa turma, quanto e, sobretudo, dos versos, e da ousadia - leia-se autenticidade - da escritora e poetisa Rosângela, não encontrei outra melhor que: ‘puta que pariu!’.

Vitório Sezabar mora em Bom Jardim, no Rio de Janeiro. Ele também leu “Academia de poesia broxante” e mandou “aplausos, aplausos e aplausos”. Para Vitório, “o que tem de falso moralista cagando regra por aí não é brincadeira.”

Sobre o “Quadrão da brasileira”, poema que fiz para o Dia da Mulher, IGS, que mora em Arapiraca, Alagoas: “Uma poesia sensacional meu amigo poeta. Meus parabéns.”

E segue por aí o catatau de mensagens, algumas nem tão amistosas. Essas eu deleto. Fica por conta da quebra da unanimidade, tão importante na democracia. Os compadres que me criticam por algum motivo, não boto no rol dos meus inimigos. Até pra ser meu antagonista tem que ter classe e categoria. Adversário semi alfabetizado, preconceituoso e burro, esse ta fora.

É como diz o letreiro do para-choque de caminhão: “Não sou especial; sou só uma edição limitada.”




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