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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Como desopilar o fígado na Academia dos poetas pilhéricos


Dalmo e Sander Lee planejando as ações no Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, quartel-general da Academia de Cordel do Vale do Paraíba


Planejando dar mais visibilidade à sua Academia de Cordel do Vale do Paraíba, o Presidente da entidade, poeta Sander Lee, contratou a peso de ouro a assessoria de comunicação do jornalista Dalmo Oliveira, um homem que também viaja nessa nau poética, apaixonado pela cultura de sua gente.

O peso de ouro de que trata o parágrafo anterior se refere à alegria de participar de um clube composto por homens e mulheres identificados pela poesia popular, seleção de elementos diversificados, divertidos e envolventes com suas inteligências e sua cultura que carregam de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, sem falar na overdose de material intercambiado, da melhor qualidade em sua maioria.

Em meio ao mar de banalidade em que se transformou a cultura popular neste país, a literatura de cordel representa um reavivamento a contrastar com a mediocridade reinante. Meu compadre Sander Lee é um sujeito focado, disciplinado, que trabalha com seriedade em qualquer projeto, sempre em altos padrões. Por isso, creio que a Academia de Cordel do Vale do Paraíba terá vida longa. Outra coisa: compadre Sander Lee é um cabra honesto, o que significa muitos pontos no seu prontuário, nesse país de mensaleiros. “Ele é tão limpinho que lava o sabão antes de usá-lo”, disse debochadamente meu compadre Valdo Enxuto, um amigo comum.

Essa Academia é um clube de poetas e humoristas. Bom para o fígado. Meu compadre Vavá da Luz, o tuchau de Ingá, andou lendo o livro “Chuva de poesia”, do confrade Antonio Costta, de Itabaiana. Logo inventou um texto de convite para o lançamento da obra de Costta: “Lançamento do livro “Chuva de poesia”, quarta-feira. Em caso de mau tempo, se chover muito, o lançamento será transferido para quinta-feira”. 

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