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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Antonio Costta e a literatura de cordel



 Antonio Costta compartilha seu cordel “A moça do coreto”, reafirmando seu compromisso com a poesia popular nordestina da melhor qualidade, em momento de louvor a um patrimônio histórico que é o símbolo de nossas tradições culturais, o centenário coreto da Praça Manoel Joaquim de Carvalho, na nossa Itabaiana do Norte.

Humanamente bela no seu romantismo singelo e verdadeiro, a narrativa cordelesca de Antonio Costta configura-se como uma mostra simples e essencial da poética nordestina.  A paixão de Costta pela poesia concede-lhe vôo desse tipo, saindo do alto nível de inspiração e do dizer erudito para sobrevoar séculos de humanidade representada pela arte da literatura de cordel. 

Vou fundar a Academia Itabaianense de Literatura de Cordel, onde Costta certamente ocupará seu espaço, mesmo porque o poeta de Pilar saber exatamente que aqui, em Itabaiana do Norte, é onde ele é mais poeta, porque foi o lugar onde domou o imaginário universal da poesia nos currais do jogo de palavras regionais, no reflexo de Zé da Luz e Manoel Xudu.

Já marcamos para o dia 20 de dezembro a instalação dessa Academia, com lançamento do livro do meu compadre Tião Lucena e cantoria dos repentistas Heleno Alexandre, de Sapé, e Biu Salvino, de Itabaiana, os dois membros natos dessa entidade. Tudo pelo renascimento e respeito à literatura de cordel, que tem no vate Sander Lee um dos seus ícones itabaianenses, celebrando a alegria e o encanto das palavras como quem peneira ouro diante do sol.

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