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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Livro na rua e solidariedade na cabeça


As pessoas nem sempre são terríveis. De vez em quando podem cometer atos maravilhosos. Vejam esse aviso em uma livraria na Inglaterra: “Durante os horários comerciais, os livros na faixada são 50 centavos cada, ou 5 por 2 dólares. Quando o estabelecimento estiver fechado,  sintam-se livres para pegá-los emprestado ou comprá-los e me pagar depois. A qualquer hora: Se você não tem dinheiro para comprar livros e precisa ou quer ler, sinta-se à vontade. Aceitamos doações.”
Eu sonho com um negócio desses na minha cidadezinha Itabaiana do Norte. Doar livros, mostrar literatura, expor arte no meio da rua, na feira. É o projeto “Livro na feira”, que só não está ainda em vigor porque falta uma tenda, suportes para os livros e grana para pagar transporte.
Também aceitamos doações de livros. Muita gente doa livros didáticos, que recebemos também, mas o ideal é literatura.
Talvez eu seja meio bobo, mas gosto de ser assim. Queria que muita gente lesse livros, investisse na maravilha que é entrar no mundo da leitura. Fico orgulhoso de que muitos conterrâneos tenham escrito bons livros, mas temos que acostumar as pessoas a lê-los. E ouvir nossos cantores e compositores. Por exemplo, queria que todo itabaianense conhecesse a obra de Adeildo Vieira junto com sua gentileza, sua consciência, seu espírito cortês.  

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