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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Rádio Barata, aquela que não come, mas bota gosto ruim

A RÁDIO BARATA  ainda bem não botou as antenas de fora, já esquematiza a grade de programação. É só um esquema geral, espaços aguardando comunicadores ou sonhadores em pilotar projetos de cutucar cabeças incutucáveis.

As baratas são cerca de 5.000 espécies no mundo. Não é possível que a Rádio Barata não encontre meia dúzia de insetos de cabeça curta, subtriangular, com olhos grandes para ver o que está por trás da mídia escrota. A ordem é resistir, que a barata é mais resistente que os humanos e quase todos os outros bichos. A bichinha se vira muito bem em ambiente hostil. Se faltar comida, faz refeição de matéria em decomposição e pode viver sem cabeça por algumas semanas.

Portanto, as baratas são os verdadeiros heróis da resistência.

POSSÍVEL GRADE DE PROGRAMAÇÃO:


Antena de Barata - (A notícia sob o ponto de vista do receptor)

Visão de barata – (Programa de opiniões as mais desencontradas)

Odor de barata – (Outro folhetim cagatório – Uma meia dúzia de figuras cagando regra)

Barateando – (Coletivo de artistas alternativos)

Barata atômica – (Reúne o universo dos artistas plásticos, fanzineiros e grafiteiros)

Barata tonta – (Humor rasteiro)

Barata versus baygon – Debate de tema atual.

Barata selvagem – Rock and roll pesadão

Barata de esgoto – Nosso programa anti-policial

Baratinhas – Crianças produzindo e rodando o carrocel.

Isca de barata – Web TV com reportagens politicamente incorretas do ponto de vista do sistema.

Barata psicodélica – Alucinações sonoras.

Barata na cama surta – Sexo animal (no caso, sexo baratal, insetal caseiro noturno. Nos intervalos, som experimental.)

Barata ao molho livre – Música paraibana que não toca nem na Tabajara.

Barata comunitária – (Edições do programa “Alô comunidade”)

EQUIPE DA PRODUÇÃO: Fábio Mozart, Heriberto Coelho, Ivaldo Gomes, Marcelo Ricardo, Pedro Osmar e Gilberto Júnior.


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