O
ser humano é cheio de problemas. Meus traumas e minhas dores eu descarrego na
poesia. Os encantos também. Na pele de poeta bissexto, já publiquei dois
livros: “Pátria armada” e “Lira desvairada”, sendo este um projeto da década de
80 que veio à luz no processo de impressão através de mimeografia, técnica hoje
desconhecida pela nova geração.O
mimeógrafo é um equipamento que produz cópias a partir de matriz perfurada, o estêncil. Portanto,quando você ouvir
falar da “geração mimeógrafo”, já sabe do que se trata.
Tenho
pronto um livreto de poesia que pretendo publicar e fazer circular no meu grupo
de amigos. Tem muito amigo que conheço, mas não reconheço, de tanto tempo que
faz que a gente não se vê. Meu propósito é juntar essa gente para uma
caipirinha, recordar os tempos idos e declamar uns poemas tardios.
A
capa do livro já está projetada. Inicialmente, o projeto é este aí de cima,
autoria de Helder Mozart, um filho meu que é
web designer. Vai ter o título de “Balada do cavalo Mamão e seu cavaleiro
andante”, poema que fiz em homenagem ao meu pai Arnaud Costa, a partir de
episódio que me foi relatado pelo amigo Renato Almeida.
A
gravura é de Salvador Dali. A dúvida: será que essa obra pictórica é de domínio
público? O apelo: será que não teria nenhum amigo artista plástico para fazer
uma releitura desse quadro para constar na capa do meu livreto?
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