DIA MUNDIAL DO COMPOSITOR

Wagner Lins e Vital Alves

Hoje, 15 de janeiro, é o Dia Mundial do Compositor. Nesta data, mando meu alô e axé para meus compadres Adeildo Vieira, Vital Alves, Orlando Otávio, Wagner Lins e Munganga, que não é outro senão a máquina de fazer forró, Aracílio Araújo, cabras muito bons de Itabaiana do Norte.

No sábado, dia 13, deu-se o show de lançamento do CD “Vitalidade”, do Vital Alves, onde ele reuniu os amigos e alunos do seu curso de violão do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar. Soube que foi uma beleza! Pouca gente, mas platéia especialíssima, clima gostoso de pura arte musical de altíssima qualidade, e uma constatação: Vital Alves e o Ponto de Cultura já podem se orgulhar por ter formado uma geração de bons músicos, ótimos instrumentistas saídos das oficinas de música do Ponto, com apoio generoso dos maestros Josino Mendes e Antonio Maurício. Vital e seus alunos emocionaram os que estiveram no salão do antigo Asilo dos Velhos.

Vou produzir o show aqui em João pessoa no Sebo Cultural. Já falei com meu compadre Heriberto Coelho, o homem que tira coelho da cartola vazia da cultura e faz mágica na produção cultural.

Eu fico duplamente triste pelo show de Vital Alves e seus alunos não ter o público e a produção merecidos. Constatação de que em Itabaiana do Norte,o que atrai é banda de forró putaria, funk e pagodeiro fuleiro. Outra: não temos um lugar decente para apresentações artísticas. Que falta faz um espaço cultural digno desse nome! Nosso Ponto de Cultura há tempos vem tentando fazer a cobertura da área externa para servir de auditório. Falta grana. Mas sobra talento para artistas como Vital Alves e seus pupilos brilharem onde quer que seja. Na sexta-feira foi na rua mesmo, no centro da cidade. Ele e Wagner Lins cantaram e encantaram, como se diz.

O Homem, esse ser humano, como diria Sonsinho, engrandece a si e à humanidade quando produz arte. Vital é uma dessas figuras de constante e misterioso talento, sempre mergulhado no sonho de produzir, ensinar e distribuir beleza. Não importa o momento/acidente nem a torpeza dos porcos. 

Vital Alves (esq) faz dueto com um dos seus alunos