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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Bilhete de Santos Souza



Santos Souza em suas viagens


Fábio, meu grande amigo!

Seus livros devem ter ficado na casa dos meus pais em João Pessoa, quando eu for aí eu devolvo. Não foi intencional, perdoa!

Você pegou pesado me chamando de estrelinha. Magoei! Mas, está perdoado. Eu era um meninão, mas cresci muito. Sei que, se aprendi a ter humildade de verdade, foi no tempo em que trabalhei com você. Ensinou muitas coisas boas e disso jamais me esquecerei.

Peço desculpas pelo o estrelismo exaberbado com o qual lembras de mim, mas, devo dizer que se aprendi com alguém naqueles tempos, foi com você meu grande amigo e diretor, meu mestre. Hoje sou uma pessoa melhor, aprendi a arte da humildade, para que pessoas importantes que passaram na minha vida como você e Jacinto, possam se orgulhar de mim, um jovem sonhador que saiu pelo  mundo atrás de um sonho. Se hoje portas se abrem, é porque tenho humildade, que você me ensinou a ter.

A foto que você publicou é da peça “O doente Imaginário”, de Molliere. Eu faço o Argan, personagem principal.

Cara, estou no Rio de Janeiro, estão surgindo umas oportunidades legais aqui, graças a Deus. Vou fazer teste para participar de um filme curta-metragem. A humildade que você me ajudou a construir está dando frutos.

Diga a Jacinto e Normando que eu mando lembranças.

Um beijo no seu coração, um forte abraço em todos os amigos da Paraíba.


Santos Souza

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