Fábio Mozart
E eis que o véu do templo foi rasgado.
A luz se fez guiando o inconfidente.
De Gutemberg a filha, previdente,
Difunde em corpo doze o revelado.
Quebrou-se o despotismo de um passado
Nas trevas do silêncio consumido.
Nasceu um novo mundo ao ter-se erguido
O braço da imprensa, e anunciando
Mais um suporte da democracia.
Porém, se a estupidez da tirania
Mantém a tua força reprimida,
Sem medo da incerteza e das rupturas,
Extirpa, pois, o véu das estruturas,
Reabre o caminho para a vida!
Oi Fábio, bom dia: Temos um novo Castro Alves! Belo poema para um dia de domingo. Estamos carecendo de coisas que enlevem, pois a vida está rude...Você é um menestrel moderno, porém, explora o sentimento, para que sua poesia seja entendida e apreciada. Aquele versejador que não fala aos sentidos e ao coração não faz composição estética, porque não há entusiasmo criador, atrativo, encanto.Tudo o que você faz nessa linha tem beleza e graça. É o grande poeta que Itabaiana divide com seus fãs. Cordialmente Lourdinha
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