Sendo eu da geração dos carteiros que entregavam prosa e proseavam nas calçadas, para mim ainda é puro deslumbramento esse lance de resposta instantânea às mensagens que se joga na rede mundial de computadores como fitas serpentinas jogadas ao vento nos carnavais do passado. Tenho uma base de contatos com mais de dois mil endereços eletrônicos. Foi não foi, mando para esse pessoal, a maioria dos quais não conheço pessoalmente, alguma mensagem que julgo interessante socializar.
Nesta manhã chuvosa de domingo, enviei o poema “Fitas” para esse povo, com a obstinação dos que jogam mensagens ao mar na esperança de que o destinatário as receba. Por benignidade, delicadeza ou respeito ao nosso trabalho, alguns respondem.
Eis o que recebi do escritor, poeta, dramaturgo e conceituadíssimo artista plástico WJ Solha:
Beleza esse seu poema Fitas, Fábio. Beleza mesmo!
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