POEMA DO DOMINGO

 

OS FOLIÕES DA RAINHA

Mesmo sem incentivo, seus foliões brincam

Com seu próprio suor e com sua adrenalina

Brinca homem, mulher, menino e menina

Mesmo “Quebrados”, mas brinca!

É tempo de fantasias, ritmos, frevo

Danças soltas tudo é alegria,

Mas cada um com a sua fantasia

Fantasia falsa, ou de acervo.

Tempo de desfrutes e exageros,
De vidas emprestadas através
Da celebração infinita das danças
Suadas das máscaras e fitas usadas,
Disfarçando a verdadeira identidade,
Fortalecida na felicidade do folião

Lembrando com emoção

O que em nossas ruas já passou.

Termino com um “Nó Cego” na garganta

De uma “Saudade” que ficou,
Ou de mais um bloco imaginário
Na avenida do amor...

Orlando Otávio