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sábado, 14 de janeiro de 2012

POEMA DO DOMINGO

SONETO DO AZUL CELESTE

Eu prometi a ela este soneto,
Poema que pintei de azul celeste
E muito ternamente submeto
Ao seu sisudo crivo inconteste.


Pra compensar minha figura ausente,
Afetuosamente pinto a tela
Com esse azul perfeito simplesmente
Por ser a cor querida, minha e dela,

Que fica entre o verde e o violeta,
Bloqueio da mordaz cinzento-escura,
A pigmentação da amargura.

E eternamente juntos na paleta
De multicores tintas misturadas,
Entrelaçamos quadros e estradas.

F. Mozart

Um comentário:

  1. Barbosa ex ferroviário disse:
    Parabens caro colega (telegrafista e x-ferroviário) pelo belo soneto do azul celeste. Parabens mesmo, pois amamnte da poesia.
    A.J.Barbosa

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