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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Nada de novo em 2012

Esse livro de Lawrence Joseph parte do pressuposto de que o fim está próximo, garantindo que em 12 de dezembro de 2012, data prevista pelos maias, ocorrerá uma catástrofe que acabará com o Planeta Terra.


Também segundo a Quadra 72 da décima tertúlia de Nostradamus, o fim do mundo será em 12 de dezembro de 2012. É uma data interessante: 12.12.12. Enquanto espero pelo rompimento da ordem natural das coisas, vou me endividar em 36 meses na troca do meu velho cururu por um automóvel mais novo. Um Anjo Torto me disse em sonho: “vai, Fabinho, ser inadimplente na vida! Ninguém escapa vivo desta porra!”

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Nada de novo debaixo desse sol de 2012, a não ser uma virose que me atacou violentamente. Sim, e um acontecimento inexplicável pelas leis da matemática, ocorrido na mesa do bar de Zé, tendo como testemunha eu, o simpático alcoólatra Ameba e o jornalista Dalmo Oliveira, tomando nossa primeira cerveja de 2012, descaradamente gelada. . A conta somou 30 reais. Cada um deu 10 reais. Como brinde de ano novo, Zé deixou por 25 reais. Com o troco de 5, o garçom malufou 2 e entregou 1 real a cada um de nós. Assim, cada qual pagou 9 reais, e como 3 vezes 9 é igual a 27, até hoje, na minha febre intermitente, tento imaginar onde foi parar o restante do dinheiro.

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Por causa do estereótipo criado preconceituosamente em relação ao nordestino, somos vítimas de aberrações como o comentário de Renê Simões no jogo Cruzeiro e ABC de Natal, na cidade de Leme, ontem, pela Copa São Paulo de Juniores. Referindo-se aos jovens atletas do time de Natal, Renê disse que eles eram magrinhos devido à alimentação inferior do nosso povo. Deficiência alimentar que justifica o nosso biótipo. Sub-raça, em resumo. Somos “passa-fome”, quis dizer o comentarista, na TV Brasil. 
  
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Eu moro na extremidade oriental das Américas, onde o sol produz 40 trilhões de megatons de energia por segundo. Com uma fonte de energia dessa magnitude, eu pago R$ 140 reais por mês a uma empresa multinacional que me fornece energia elétrica. Delmiro Gouveia e os nacionalistas explicam esse absurdo. É mais fácil de explicar do que o troco do bar de Zé.

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Amanhã eu vou contar uma história inacreditável, envolvendo o Papa, o povo de Itabaiana do Norte, o maestro Kaplan, o escritor W.J. Solha, o filho de Zé Ferreira do Sindicato e mais alguns coadjuvantes. O título da história: “O dia em que o Papa deu as costas ao povo de Itabaiana no estádio do Morumbi, em São Paulo”.

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