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domingo, 18 de dezembro de 2011

Professores exemplares


A bonita, suja e esburacada Itabaiana do Norte deveria homenagear os professores José Lenivaldo Pereira da Costa, da Escola João Hybemon da Silva, e José Leandro de Aguiar Ramos, da Escola João Fagundes de Oliveira, que ganharam o Prêmio Educação Exemplar da Secretaria de Educação do Estado pelos seus trabalhos sobre educação ambiental. Pelo menos é o que fará o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, entregando a esses mestres o Troféu de Honra ao Mérito Cultural por ministrarem alta dosagem de auto-estima nas veias de uma cidade tão sofrida, humilhada e desprezada. Terra de grandes talentos, hoje vive de fofoca, politicagem e expedientes não muito justos ou permitidos. Por isso, é preciso valorizar os filhos da terra que realmente nos orgulham, autores de façanhas que nos engrandece perante a Parahyba do Norte.

A rica seiva cultural que corre nas veias do itabaianense ainda tem muito a dar. O problema é o gestor. Cada um com suas ignorâncias, seu desprezo pela alma da cidade, a falta de estima e consideração para com a velha e honrada Rainha do Vale. Eles deixam sua marca de imbecilidade e desamor. É só você passar no centro de Itabaiana e ver as horrendas barracas plantadas pelo ex-prefeito Babá, que preferiu deformar a cidade em nome de interesses politiqueiros menores, esquecendo de que Itabaiana é de quem nela mora e que necessita de suas ruas e praças desimpedidas, bonitas e limpas, para se locomover e desfrutar do seu charme, sua atmosfera de cidade centenária.

Parabéns aos professores José Lenivaldo e José Leandro pela conquista de tão importante Prêmio para sua terra. E obrigado por nos dar esse motivo de grande satisfação em ver nossa cidade sendo citada na imprensa estadual de forma positiva. Sem esquecer o trabalho educacional de mestras iguais a Telma Lopes, da Escola João Fagundes de Oliveira, pessoas que realmente amam sua cidade e usam seu intelecto privilegiado para dar excelência à educação, o motor de todo progresso neste país que no setor anda atrás da Argentina, do Chile e de, pasmem, Botswana, um pobre país africano que investe mais recursos do seu PIB em educação do que nós.

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