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quarta-feira, 30 de novembro de 2011




Convenhamos que não é fácil o sujeito se apresentar como pré-candidato a prefeito com mais de um ano da eleição. Por uma questão de logística, o pré-candidato trata de se esconder. Afinal, ele é alvo de uma multidão que quer pedir qualquer coisa. Pede-se desde emprego até dentadura. O mais frequente é o pré-candidato desaparecer até para a família.

Meu compadre Marcos Preto não precisa mais se esconder dos seus eleitores. Desistiu de ser candidato a prefeito de Itabaiana. Disse que vai apoiar Zé Ramos. A repercussão da desistência de Marcos é praticamente nula. Não obstante, é o primeiro sinal do afunilamento das candidaturas. No fim, só vão sobrar o candidato de dona Dida e os da oposição, que pode ser Zé Ramos, com Toinho do rádio e Toinho Júnior. Babá do Pote de Barro corre por fora. Na foto, Clévia Paz e o compadre Marcos Preto, ex-pré-candidato a prefeito. 

Um que não dá sinal de desistência é meu amigo poeta Antonio Costta, visando a prefeitura de Pilar. Ele se posiciona como contraponto em cenário negativo de uma gestão elitista e ausente, a da prefeita Virgínia Veloso. A propósito, dizem que dona Virgínia não gosta muito de pagar. Tem num bolso uma cascavel e no outro um lacrau. Não bota a mão no bolso pra pagar nem que a vaca tussa.

Soraia Medeiros, a filha do antigo dono do Cinema Ideal, Zé Medeiros, já falecido, convidando para confraternização dos itabaianenses em João Pessoa. Eu estarei lá para vender meu livro “A Voz de Itabaiana e outras vozes”. Ficarei muito à vontade naquele reduto elitista itabaianense, como se tivesse de terno na praia. É que não tenho intimidade com quase ninguém da turma e sofro de um mal chamado fobia social. Mas, para vender uns livrinhos faço qualquer sacrifício.

A festa só será micada se aparecer o tedioso Maciel Caju ou o bicão Biu Penca Preta. Esses já foram devidamente desconvidados.

No ano que vem, se vai votar, pense nisso: vote numa pessoa de bem para vereador. Se não for uma mulher ou homem bem intencionados, será um bandido, aproveitador e gatuno do dinheiro público que vai entrar. Você é quem escolhe.

Festa boa será na quarta-feira, dia 7 de dezembro, no Sebo Cultural, onde Heriberto Coelho vai lançar o livro de resenhas literárias. O livro de crônicas “A Voz de Itabaiana e outras vozes”, de Fábio Mozart, está entre os trabalhos analisados criticamente e publicados em “Outros Olhares na Literatura Paraibana”, coletânea que apresenta o resultado do Concurso Literário promovido pela Editora “O Sebo Cultural”, contendo análises de livros de autores paraibanos contemporâneos. 
Outra festa que promete: a reinauguração do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar em dezembro, na Rua da Boca da Mata, em Itabaiana. Estamos tentando levar um grupo de chorinho de Cabedelo e o Coral São Sebastião de Mari.

Na avaliação de gente do meio, quem trabalha na zona nebulosa da informalidade está deitando e rolando com a fiscalização do Estado. Os fiscais de renda estão com aversão à burocracia do fisco. É a ressaca da greve frustrada.

Estou numa fase de achar que o universo conspira em meu favor e tudo dará certo no final. Vou tocando meus projetos com um otimismo danado, sem querer saber se vai dar merda no fim das contas. Aluguei uma casa por 400 reais, confiando na ajuda dos amigos para montar o Ponto de Cultura. Para uns eu sou um cara genial, para outros, uma besta quadrada. E assim caminha a humanidade...  

ALÔ MINHA GENTE!

Alô para Durval Leal, Lúcia Giovanna, Valquiria Farias, Carlos Dowling, Francisco Hernandez de Cajazeiras, Josenita do Piollin, Wellington Costa de Cabedelo, Cacau, Jota Alves de Guarabira, Adeildo Vieira, Jany Leite, Paulo Roh, Hamurabi Duarte, Joaquim Carlos de Brasília, Vital Farias, Dandara Palhano e o pessoal do “Pequeno Davi”.



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