Páginas

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Madame Preciosa nos tempos modernos




A conjunção virtual acaba de chegar ao segmento maduro. Madame Preciosa, 65 anos, que o diga. Ela agora é a Madame Bovary dos tempos digitais. Tem quatro amantes “fixos” no Messenger, além do comparsa real, o maleável Sonsinho. Preciosa disse que pega no tranco da emoção sensual com os mancebos virtuais para poder furunfar com seu parceiro de carne, osso e ronco.

O bom é a liberdade que se tem nesses namoros virtuais. O suplicante não precisa vestir-se nem botar perfume, fazer a barba nem aparar os pentelhos. Muito menos marcar outro encontro. “Vou deixar um dos meus amantes virtuais que não tem comparecido a contento e já anda insinuando encontros reais”, pilheria Madame Preciosa com seu jeito galhofeiro de encarar a vida. 

Afinal, como é que se faz sexo virtual? Alguém aí já fez ou tem curiosidade em fazer? Quais são os possíveis riscos? Trata-se de traição ou simples divertimento sem consequência? Como é que rola o desejo, a curiosidade, a lascívia entre duas pessoas no teclado de computador?

Pérolas de Madame Preciosa nos seus namoros virtuais, descobertas pela cafajestice do mandrião Maciel Caju:

“Paixão, só com orgasmo múltiplo.”
“Não quero que os homens gostem de mim. Eu mesma gosto. Só quero que me comam.”

“Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.”

“Mesmo no computador, entrego meu corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...”

“Eu acredito em profundidades. Vou fundo na imaginação, na fantasia mais chocante.”

“Não sou uma mulher bem comportada, mas teclo rápido ao ritmo do tesão mais explosivo.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário