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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ETC & ETC


Transtorno mental e outras anomalias

Cresce o número de pessoas com transtorno mental. Ansiedade, psicose e depressão tratados com drogas que alteram o estado mental e viciam. Antigamente, esquisofrenia e depressão não duravam seis meses. Hoje duram a vida toda. A indústria farmacêutica agradece e manda receitar suas drogas para todos os descontentes com a vida.

Preguiça (1)

A sociedade acusa o preguiçoso de não contribuir para o progresso, de ser um parasita social. O preguiçoso paga pelo que não faz.

Preguiça (2)

“O ocioso não é propriamente quem se opõe ao trabalho. É quem sabe usar a inteligência”. (Jerome K.) Trabalho é castigo divino. Deus me livre!

Preguiça (3)

Segundo Adauto Novaes, o trabalho deixa como herança neurose, depressão, excesso de ruídos artificiais e técnicos, alienação, desastres ecológicos, apressamento e economia de guerra. O ócio produz poesia...

Poesia ruim  

Coleciono poesia ruim. Recebi do meu livreiro Jaime, da Editora Imprell, o livro “Escravo da Lua”, escrito por um marinheiro que cismou que era poeta. Uma pérola do poeta dos mares:

O meu primeiro amor
Não gosta de muita trova,
Fala mal da danada da saudade a toda hora
E logo vai embora. (Alexandre Oliveira)

Nesses casos, é melhor ir trabalhar...

Traduzindo na moleza

O poeta Eliel foi chamado para servir de intérprete para um estrangeiro que falava inglês. “Pergunta se ele está gostando de Itabaiana”, dizia a anfitriã. Eliel perguntava: “O mister está gostando de Itabaiana?” O americano respondia: “Estou gostando muito.” Eliel traduzia: “Ele disse que está gostando muito.” A anfitriã: “Pergunta se ele quer comer comida brasileira.” Eliel: “Ela perguntou se o mister quer comer comida brasileira.” O americano: “Yes, gostaria muito de experimentar.” E assim foi a conversa, com Eliel na maior cara de pau traduzindo do português para o português.

Um comentário:

  1. Oi Fábio: Estou amedrontada, pois não é que aqui no prédio 3 cidadãos que não aparentam a idade que têm (75) anos estão com Alzaimer ou seja completamente fora do ar. Não conhecem ninguém, não falam,não riem, emfim não vivem. Foram pessoas ativas, até bem pouco tempo. Os 3 constituíram família, foram felizes nos casamentos e a vida não foi tão difícil, desde que contaram com a colaboração de esposas amigas e dedicadas. Meu Deus a que atribuir essa ausência de tudo que os rodeia. Não conhecem os filhos, não sabem da hora. Descem para tomar sol e ficam sentadinhos calados. Eu passo digo uma palavrinha, mas nada, apenas me olham com um olhar vago, de quem não vê nada, nem um gesto ao meu afago. Este é o meu momento de depressão.

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