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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Conversão de Itabaiana


Fábio,

Sua postagem sobre os 120 anos de Itabaiana com certeza engloba os sentimentos dos itabaianenses em relação à cidade.

Itabaiana é uma cidade estagnada no tempo, no progresso, no incentivo à cultura, na oferta de empregos, na capacitação de seus filhos.

Investimento e interesse são palavras extintas no dicionário da administração municipal, e isso vem de muitos anos para cá.

O título de Rainha do Vale foi deixado num vale de buracos e lamas, como você mencionou.

Fico pensando, será que chegaremos a ver a conversão de Itabaiana?  - para isso, ela precisa se arrepender (reconhecer)  de seus erros e recomeçar uma nova vida - Itabaiana precisa ressuscitar urgentemente, a cidade está morta e os 3 dias já estão se passando.

Que a páscoa da cidade possa acontecer logo.

Apesar de tudo, esperança sempre.

Abraço,

Eduardo Matarazzo.

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Em 1964, deixei Itabaiana chorando porque queria continuar estudando e o ginásio lá, era o limite. Peguei o trem, já que nele eu viajava de graça, e vim para Recife. Aqui estudei e trabalhei, mas voltava a cada 15 dias a Itabaiana até 1975, quando casei. Deixei Itabaiana linda, digna do titulo de Rainha do Vale do Paraiba. Itabaiana reinou enquanto seus filhos, legítimos ou adotados, eram "éticos". Hoje Itabaiana está moribunda e não preciso dizer o porque, a palavra entre aspas já responde.



Te amo Itabaiana, e temos um coisa em comum: nascemos no mesmo dia 26 de maio


Orlando Araujo

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