O beijo da mulher aranha
Foi criado em 1982 por um beijoqueiro anônimo, o oposto daquele português que gostava de beijar personalidades em público. O beijo é uma atividade que envolve 29 músculos, queima calorias e libera a serotonina, hormônio do bom-humor. Não esquecer de colocar na relação custo-benefício os milhões de bactérias trocados durante o beijo.
Hoje também é dia do jovem, um ser em construção, inclusive na arte de beijar. O Offyce-Boy também comemora seu dia hoje, 13 de abril, data oficializada como o Dia do Hino Nacional Brasileiro.
Mas vamos ao beijo que é bom. Meu assessor para assuntos triviais, o Ameba, andou pesquisando alguns tipos de beijos. Eis alguns:
- 1 – Beijo escondidinho – é quando a língua desaparece
2 – Beijo de amigo – Conhecido como o selinho.
3 – Beijo de Tia – é aquele que só as bochechas se encostam, e a boca beija o nada.
4 – Beijo metralhadora – É quando o companheiro beija todo o corpo da vítima: pescoço, testa, orelhas, nuca, e vai descendo...
5 – Beijo Conde Drácula – É o beijo que se estende por todo o pescoço. O grande perigo é deixar o famoso chupão.
6 – Beijo esquimó – É aquele que fica esfregando nariz com nariz.
7 – Beijo experimental – A mulher deve tapar os olhos do homem e colocar a boca em seu lábio superior, realizando com a língua movimentos circulares.
8 – Beijo Francês – Esse, como todo mundo já conhece, é o famoso beijo nos grandes lábios, que todo homem aprecia mas não confessa.
9 – Beijo de Beber - Os amantes dão de beber um ao outro usando a boca. É um costume romano e fica mais gostoso se for champanhe ou vinho.
10 – Beijo de lagartixa – é dar uma lambida nos olhos do outro.
11 – Beijo Assoprado – Beije sua mão e assopre para a pessoa em questão.
Madame Preciosa acrescenta mais dois tipos: o beijo serpente e o beijo Grego. O serpente é como ela diz que mantém o prazer de animais em cio, manejando sua língua adestrada como a língua do ofídio, brincando com a língua do parceiro. O beijo Grego é o roçar da língua nas nádegas e seus arredores, atingindo o fundo da mais absoluta intimidade. Madame Preciosa consegue pegar qualquer coisa sem excitação e transformá-la em puro êxtase, mestra que é na arte do amor carnal. Sua mente não tem horizontes para isso e sua língua não possui limites para os beijos mais fantásticos. Por isso Sonsinho aguenta as pontas.
No meu tempo não havia Office-boy. Era contínuo. Os rapazes iniciavam sua carreira no mercado de trabalho como contínuos, famosos quebra-galhos. Contínuo servia pra tudo: fazer serviços diversos para a empresa e seus empregados, pagamentos bancários, entregas de documentos, busca de algo necessário ao trabalho da empresa e até levar recados para a amante do chefe. Meu pai foi praticante na Rede Ferroviária. Praticante era o Office-Boy ferroviário, sem ganhar nada, apenas para aprender a profissão de telegrafista. Os meus mestres na arte da rádio-telegrafia iniciaram suas carreiras profissionais como praticantes. Eu sou da primeira turma concursada a ingressar na RFFSA em 1976. Não fui praticante, contínuo ou Office-Boy. Mas trabalhei de graça, para “pegar experiência”, aos dez anos de idade em balcão de farmácia.
Portanto, viva o beijo, o Office-Boy, o jovem e o Hino Nacional, essa coisa chata que todo estudante deveria cantar nas sextas-feiras, conforme lei sancionada pelo falecido José Alencar em uma das oportunidades em que ficou guardando a cadeira de Lula. Nove entre dez alunos não sabem a verdadeira interpretação do Hino Nacional.
Mas viva o hino assim mesmo, e um grande BEIJO a todas.
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