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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quem sou eu?


Essa é uma boa "brincadeira" de autoconhecimento que recebi por e-mail. Quem propõe a reflexão é a escritora Marta Medeiros dizendo o seguinte:

“Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.

A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui.”

Então vai uma amostra de quem sou:

Sou música regional de raiz, sou Antonio Nóbrega, sou Quinteto Violado, sou Clã Brasil, sou Jessier Quirino, sou Odete Pilar, sou Sandra Belê, sou Tocaia da Paraíba, sou Manoel Xudu, sou Zé da Luz, sou Zeca Baleiro, sou Geraldo Amâncio, sou Canhoto da Paraíba, sou Raul Seixas, sou The Beatles, sou Creedence Clearwater Revival, sou Pinto de Monteiro e Ivanildo Vila Nova, sou Geraldo Mousinho e Caximbinho, sou Curió de Bela Rosa, sou Maria Soledade...

Sou futebol, sou teatro amador, sou rádio comunitária, sou poesia de cordel, sou José Saramago, sou documentários, não sou novela nem programa de auditório, sou Náutico Capibaribe, sou Botafogo carioca, sou Treze da Paraíba, sou Mário Quintana, sou Waldir Azevedo, sou Capiba, sou Mocó dos Caboclos, sou Ispiciá do Boi, sou Pabulagem do Coco, sou Chico do Doce Mamulengueiro...

Sou dia de chuva, sou informalidade, não sou café, mas sou cerveja, sou peixe ao molho de coco, sou castanha e sou granola, sou inhame com torrado de bode, já fui cachaça hoje não mais, sou fruta manga, jaca, sapoti, abacate, mel de abelha, abacaxi, sou mesa, mas não sou cozinha, sou cama, mas não sou galinha, não sou reza, mas sou agnosticismo...

Sou caminhada, não sou musculação, sou bar pé-sujo, mas não sou baile, sou Pernambuco na Paraíba, sou escorpião, sou poesia de feira, sou “o coração do folclore nordestino”.

“Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte” (Lenine)

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