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domingo, 3 de outubro de 2010

Justificativa de voto (nulo)


O internauta Sérgio M. postou o texto que segue, com o qual concordo e assino embaixo:

“Já fiz boca de urna para o PC do B e PT. Já fui fiscal de eleições para o PT. Tudo isso quando mais jovem. Acreditava realmente numa polarização direita/esquerda; acreditava serem esses partidos as vozes populares, que dariam vez ao menos favorecidos nesse mundinho de meu Deus. Mas vi, com a ascensão de um professor da Sorbonne e de um operário à Presidência da República que a variação é muito pequena quando se fala de ideologia que não seja a dominante, a do capital.

Afinal, qual a diferença hoje entre direita e esquerda? Qual a diferença programática de Lula, Serra e Marina? Pergunto e mal educadamente respondo: nenhuma. São todos idênticos em planos tanto para benfeitorias quanto para o torpe. Em alguns momentos vejo o atual governo estar à direita do PSDB. No caso do conservadorismo de nossa taxa selic, por exemplo, aqueles homens são apegados de tal forma a altas taxas, que não se permitem um recuo considerável capaz de fazer com que eu, micro dos micros, possa ter um $$ + barato e quiçá juros do cartão idem. Tivemos com FHC a gênese de todas essas bolsas esmola. O atual juntou todas num só cartão. Talvez a diferença esteja sobretudo na saúde, área em que Lula não se atreveu a meter a mão durante seu reinado. (E na Comunicação, acrescento). Existe um plano nacional de combate à violência que deve estar sendo cumprido, mesmo com parcos orçamentos.


Penso que, quer queiramos ou não, estaremos (eu não, tu) monocórdios dia 3, batendo em teclas de um mesmo tom.

PS.: não tenho a intenção aqui de tabelar com prós e contras deles, mesmo porque não teria espaço nem competência pra isso.”

Eu voto nulo

Como formador de opinião eu não poderia fazer campanha pelo voto nulo. Mas não sou formador de porra nenhuma. Um mané disse que, se todos votarem nulo, seria o caos. Para quem, cara-pálida? Para o sistema que só beneficia meia dúzia de picaretas sabidões.

Voto nulo é um direito constitucional de todos os cidadãos de livre manifestação e expressão. Não vejo caos pelo fato da população rejeitar os candidatos que os partidos políticos apresentam e anular a eleição democraticamente, solicitando que apresentem novos nomes.

(Do blog “Mula sem cabeça”)

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